quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Corrida do Klabin: desce, sobe e repete...

Das surpresas das corridas, esta prova bateu todos os recordes. Mesmo assim não deixou de ser muito bem organizada, competitiva e é claro, divertida, que é o que toda prova deve ser pra quem não vive do esporte. A Corrida Natalina do Klabin, evento gratuito promovido por algumas entidades da região do bairro Chácara Klabin em conjunto com a Prefeitura de São Paulo aconteceu no último final de semana com a participação de aproximadamente 300 atletas e que contou com um percurso, digamos, diferente.

As inscrições para o evento traziam um pequeno regulamento de praxe, porém sem muitos detalhes de como seria o trajeto da prova, o que digamos, nem todo mundo
presta atenção. Com o kit entregue no próprio dia, o jeito foi esperar para ver o que iria acontecer. Deixei a mochila no guarda-volumes e aproveitei a quase meia hora de antecedência para um pequeno aquecimento descendo a Av. Pref. Fabio Prado e subindo no sentido contrário, uma vez que estava totalmente interditada na região próxima da largada.

Com um pequeno atraso, após o alongamento comandado por um profissional de Educação Física, os corredores largaram ao comando do narrador. Vou explicar: numa região cercada de edifícios de alto padrão e por ser uma região residencial, o jeito foi improvisar a buzina de largada, onde o narrador da prova contou “5...4...3...2...1...Largou!”. Os corredores riram mas partiram no percurso em descida até uma rotatória, onde voltavam no sentido contrário, como eu havia feito no aquecimento. No final do trecho da
avenida, viravam no outro sentido e desciam... Logo percebi como seria o formato do evento: 10 Km divididos em doses homeopáticas de aproximadamente 800 metros segundo o meu GPS, o que dava um total de 12 voltas. Descendo e subindo, descendo e subindo.

Muita gente pode achar que a prova foi chata, mas eu achei bem legal este formato, pois era possível saber com que intensidade se correria cada trecho, apesar da repetição. Não vi ninguém reclamar, mas acho que alguns terminaram “cedo demais”, ou seja, talvez tenham saído antes das 12 voltas. Confesso que se não fosse o GPS, teria perdido a conta também, pois o cérebro desliga depois de um tempo no trajeto.

Terminei com aproximadamente 01:00:00 de prova, ritmo normal e sem grandes pretensões de recorde hoje, como disse antes, já estou vendo a pista de aterrissagem mais à frente, preciso descansar um pouco depois deste ano totalmente
irregular de corridas e outros compromissos. E que barato, até Papai Noel compareceu e correu todas as voltas! Como dá para ver na foto, o bom velhinho está em forma, provavelmente graças à corrida.

Uma linda medalha ao final, pódio para os mais rápidos e a curiosidade de que tudo parecia uma estrutura de corrida em miniatura, mas com a eficiência de um grande evento. Pena a camiseta ser de algodão, apesar de bonita, não serve para correr. Não há do que reclamar, espero que as próximas edições aconteçam, pois pretendo ir.


Ir e voltar, quantas vezes for necessário!

2 comentários:

  1. Sei o quanto é ruim ter que contar as voltas durante uma corrida. Fiz o Duathlon Terrestre em Toledo aqui no Paraná no início de novembro e durante o pedal, que era 6 voltas, tivemos que contar, por pouco não pedalo uma volta a mais. rsrs
    Mas, parabéns pela participação no evento.
    Abraço e boas corridas.


    tutta/Baleias-PR
    www.correndocorridas.blogspot.com.br

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    Respostas
    1. Na verdade eu assumi como um "treino" e fiquei controlando o ritmo. De bike é mais cruel, as voltas passam mais rápido.

      Abraço!

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